Taiwan constrói sonda milionária para mineração lunar
Taiwan está construindo uma sonda de US$ 47 milhões como parte do primeiro projeto de mineração lunar do mundo, informaram as autoridades locais nessa segunda-feira (18). A sonda, feita pelo Instituto Chung-shan de Ciência e Tecnologia (CSIST), vai levar um veículo rover e pousar na superfície da Lua após uma viagem de três dias a partir da Terra.
A agência espacial norte-americana Nasa lidera o projeto, que é chamado de Prospector de Recursos (em inglês, Resource Prospector) e pretende ser a primeira expedição de mineração fora da Terra. O rover é projetado para escavar hidrogênio, oxigênio e água na Lua, afirma a Nasa em seu website.
É a primeira vez que Taiwan constrói uma sonda lunar. O National Chung-Shan Institute of Science and Technology (CSIST) deverá entregar o veículo de 3,7 toneladas para a Nasa antes do final de 2018, segundo o acordo assinado entre Taiwan e a agência espacial. A Nasa deve lançar a missão de mineração na lua no início da década de 2020. As informações são da AFP.
Descoberta de minério em Marte mostra evidência de água no planeta
A descoberta de um minério conhecido como tridimita pelo robô Curiosity, em Marte, fornece novos conhecimentos sobre o planeta. A tridimita foi encontra em 2015 e, depois do resultado da análise sair em uma publicação da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a PNAS, evidências como a presença de vulcões e água em Marte foram divulgadas.
O minério está associado às altas temperaturas, como em magma vulcânico, um processo geológico que é resultado de placas tectônicas e água na Terra. Após a confirmação de uma elevada concentração de tridimite nas amostras, a Nasa começou a pesquisar processos terrestres que poderiam proporcionar uma maneira alternativa de produzir o mineral, algo que exista em Marte. De acordo com o artigo da PNAS, não foi encontrada nenhuma alternativa viável. De acordo com alguns pesquisadores, é possível que Marte tenha sido no passado mais geologicamente ativo do que se pensava.
Cientistas descobrem, por acaso, nova cor azul em experimento com manganês
A descoberta realizada por acidente por um professor e sua equipe da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos surpreende. Um estudante estava fazendo um experimento com óxido de manganês, analisando suas propriedades eletrônicas, quando uma de suas amostras adquiriu um azul brilhante.
“Basicamente foi uma descoberta acidental. Nós estávamos explorando óxidos de manganês por causa de algumas propriedades eletrônicas interessantes que eles tem, algo que também pode ser ferroelétrico e ferromagnético ao mesmo tempo”, disse o professor Mas Subramanian.
“Então, um dia, um estudante, que estava trabalhando no projeto, estava tirando as amostras de um forno muito quente, e enquanto eu estava caminhando se transformou em um azul muito bonito”, declarou. O pigmento recebeu o nome “YInMn blue”, em homenagem aos elementos que o compõe. Recentemente, a cor foi disponibilizada comercialmente. As informações são do jornal Daily Mail.