Maior mina subterrânea de minério de ferro: Kiruna, na Suécia
Um corpo de minério de 4 quilômetros de comprimento, 80 metros de espessura e até 2 quilômetros de profundidade. A mina de Kiruna, na Suécia, do grupo LKAB, é a maior e mais moderna mina de minério de ferro subterrânea do mundo. Desde o início da mineração na região, há cem anos, a mineradora produziu 1 bilhão de toneladas métricas de minério, mas apenas um terço do corpo de minério de ferro foi extraído.
Desde meados de 1999, o nível de transporte de Kiruna a 775 metros de profundidade foi substituído por um nível mais baixo, de 1.045 metros, para apoiar a produção até 2018.
A operação emprega 1.800 pessoas, das quais 400 trabalham dentro da mina. Em 2006, Kiruna produziu cerca de dois terços da produção da LKAB de 23,3 Mt, dos quais foram 16,9 Mt em pellet feed. As vendas da empresa de produtos de minério de ferro totalizaram 23,3 Mt, dos quais foram 15,9 Mt pellets feed.
Projeto da Nasa poderá ajudar na captura de asteróides para mineração espacial
A Nasa anunciou, na semana passada, que seguirá com o projeto Asteroid Redirect Mission (ARM). O projeto poderá ajudar a capturar asteróides maiores para mineração espacial, além de ser um trampolim para viagem a Marte. A missão consiste em capturar um asteróide, desviá-lo para a órbita lunar e, em seguida, enviar astronautas para retirar amostras.
O projeto permitirá obter recursos minerais para usar na Terra ou no espaço. Muitos asteróides são ricos em elementos raros na Terra e podem ser minerados mais efetivamente no espaço.
De acordo com a Nasa, no início do projeto haviam duas opções de execução. A primeira era capturar um asteróide pequeno e redirecioná-lo para a Lua. A segunda é pousar uma nave em um asteróide maior, tirar um pedaço de 12 metros, e rebocá-lo até a Lua. A Agência escolheu a segunda opção.
Há duas razões principais para usar a alternativa B. Em primeiro lugar, há muito mais alvos possíveis: asteróides grandes perto da Lua são mais abundantes, enquanto corpos menores não refletem muita luz solar, por isso é difícil detectá-los. Em segundo lugar, o desembarque de um robô num asteróide dará à Nasa uma chance melhor de testar a tecnologia que acabará por levar os seres humanos a Marte.
A escolha final do asteróide será feita em 2019, e a missão será lançada em 2020, com previsão de chegada ao asteróide dois anos depois. De lá, a nave pegaria uma grande rocha e realizar algumas pesquisas, arrastando-a de volta à Lua até 2025. Missões tripuladas só acontecerão após a EM-2, segunda missão de teste da capsula Órion e do foguete SLS (Sistema de Lançamento Espacial), prevista para 2021. As informações são do Space News.
Fezes humanas contém ouro e outros metais preciosos
Uma equipe do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) descobriu que as fezes humanas contém ouro e outros metais preciosos que, de acordo com especialistas, podem valer centenas de milhões de dólares. Ainda não se sabe uma maneira de extrair os metais dos dejetos, mas encontrar uma maneira de extrair esses metais poderia ajudar o meio ambiente reduzindo a necessidade de mineração e reduzir a liberação indesejada de metais no meio ambiente.
“O ouro que encontramos foi no nível de um depósito mineral mínimo”, afirmou Kathleen Smith, da US Geological Survey, após sua equipe descobrir metais como platina, prata e ouro em resíduos tratados. Um estudo recente realizado por outro grupo de especialistas na área constatou que os resíduos de um milhão de americanos poderiam conter até 13 milhões de dólares em metais.
Smith explica que o estudo é feito em duas frentes. “Em uma parte do estudo, nós estamos olhando para a remoção de alguns metais regulamentados de biossólido que limitam a utilização para aplicação no solo. Na outra parte do projeto, estamos interessados em recolher metais valiosos que poderiam ser vendidos, incluindo alguns dos metais mais importantes tecnologicamente, como o vanádio e o cobre, presentes em telefones celulares, computadores e ligas metálicas”, diz ele.
Os resultados foram apresentados na 249º Encontro Nacional & Exposição da American Chemical Society (ACS), maior sociedade científica do mundo, que terminou ontem (26), em Denver, Colorado. As informações são da France Presse.