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BIZARRO: Cidade mais fria do mundo vive da mineração

Diamante gigante não atrai compradores; Mistério sobre morte de secretário-geral da ONU.

 Oymyakon

Oymyakon

Diamante gigante não atrai compradores em leilão

A Lucara Diamond Corp, do Canadá, terá que cortar seu diamante bruto do tamanho de uma bola de tênis para encontrar um comprador, dizem pessoas da indústria. No leilão da Sotheby's, a venda da pedra bruta fracassou e não encontrou compradores. O diamante, de 1.109 quilates, é chamado "Lesedi La Rona", ou "nossa luz", em uma das línguas oficiais de Botsuana, onde foi obtida. "É apenas a segunda pedra recuperada na história da humanidade com mais de mil quilates. Por que você iria querer polir isso?", disse William Lamb, presidente-executivo da Lucara.

Lamb tinha apostado que os colecionadores ultrarricos, que compram e vendem obras de arte preciosas por somas recordes em leilões fariam o mesmo com o diamante bruto. A aposta sem precedentes falhou. A licitação para a pedra de 2,5 a 3 bilhões de anos ficou parada em US$ 61 milhões, abaixo da reserva de US$ 70 milhões. "Quando é um diamante muito grande? Penso que descobrimos que, quando você ultrapassa mil quilates, é muito grande — certamente do ponto de vista de analisar as pedras com a tecnologia disponível", disse o analista de mineração da Panmure Gordon, Kieron Hodgson. As informações são da Folha de S.Paulo.

Cidade mais fria do mundo vive da mineração

A cidade russa de Oymyakon, considerada a mais fria do mundo, tem como base de sua economia a mineração. No vilarejo, localizado na Sibéria, a temperatura mínima de dezembro a fevereiro é de -50ºC, sendo que a mais baixa temperatura já registrada foi de -71,2ºC. As casas em Oymyakon não possuem água corrente porque os canos congelam. A água potável é obtida através de raspagens no gelo formado em um dos rios que cruzam o território. Como nada que é vegetal cresce no solo da região, os habitantes têm uma dieta basicamente com carne e derivados de animais. Frutas e legumes vêm de outros lugares, mas são muito caros.

No local, onde vivem cerca de 900 pessoas, a principal atividade é a mineração. A região de Oymyakon é rica em ouro e antimônio, um metal raro. Além da atividade, há também criação de renas, gado e cavalos, além de caça e pesca no gelo. Originalmente, na década de 1920, a cidade funcionava como uma parada para pastores de renas, que aproveitavam as águas termais do manancial próximo que dá nome à região. A cidade mais próxima, fora do distrito, fica a 929 km. Além de Oymyakon, há outras cinco cidades na região, com o total de 5.000 habitantes. As informações são da Gazeta do Povo.

ONU reabre investigação sobre morte de secretário-geral

A Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu reabrir as investigações sobre a morte do secretário-geral Dag Hammarskjold, considerada um mistério na história. O diplomata sueco morreu juntamente com 15 outras pessoas quando um avião fretado caiu no dia 18 de setembro de 1961. O destino do avião era Ndola, em uma região onde está atualmente a Zâmbia, para uma missão pelo fim de uma guerra secessionista no recém-independente Congo, ex-colônia belga rica em metais como urânio. A missão era vista como suspeita na época pelos interesses minerários de Bélgica e África do Sul na região, assim como por membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido. O trabalho de Hammarskjold lhe rendeu um Prêmio Nobel da Paz póstumo.

As três investigações oficiais que se seguiram imediatamente sugeriram que um erro do piloto foi a causa, mas o terceiro dos relatórios, pela Comissão de Investigação das Nações Unidas em 1962, disse que sabotagem não podia ser descartada. Essa possibilidade ajudou a alimentar suspeita e teorias de conspiração de que Hammarskjold, com 56 anos quando morreu, tinha sido assassinado.

Um painel nomeado por Ban apontou em 2015 que novas pequenas informações suficientes vieram à tona para justificar uma nova investigação. Uma resolução da Assembleia Geral autorizou em dezembro a nomeação de uma "pessoa eminente" para analisar as informações para determinar o escopo de qualquer nova investigação. Essa pessoa, Mohamed Chande Othman, um ex-ministro chefe da Suprema Corte da Tanzânia que também foi o líder do painel de Ban, deverá apresentar suas conclusões em um relatório para Guterres neste mês. As informações são do The New York Times.