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BIZARRO: Cientista cria água mais limpa do mundo para estudar dióxido de titânio

Mineração é ameaça para cacto; Empresas de mineração espacial se estabelecem em Luxemburgo

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Cientista cria água mais limpa do mundo para estudar dióxido de titânio

Pesquisadores da Áustria usam dióxido de titânio (TiO2) para criar superfícies completamente limpas. Na natureza não existe uma superfície verdadeiramente limpa, o contato com o ar é suficiente para revestir qualquer material com uma fina camada de moléculas. Essa "sujeira molecular" pode alterar consideravelmente as propriedades de um material, mas é difícil estudar as próprias moléculas que contaminam as superfícies. Jan Balajka e seus colegas da Universidade Tecnológica de Viena, na Áustria, chegaram a esse problema ao lidar com TiO2, uma substância importante em uma ampla gama de aplicações técnicas, entre elas as superfícies autolimpantes e os espelhos antiembaçamento. Essas superfícies acabam por aglomerar "alguma coisa" por cima que atrapalha a funcionalidade. Alguns cientistas levantaram a hipótese de que essa "sujeira" seria simplesmente uma única camada de moléculas de água. Para testar a ideia, Balajka criou um método de investigação ao fabricar a água mais pura já feita em qualquer laboratório. A técnica consiste em criar um gelo ultrapuro em uma câmara de vácuo e depois fazê-lo derreter, criando as gotas de água mais limpas do mundo. A seguir, as gotas de água ultrapura foram adicionadas às superfícies de dióxido de titânio. Com a técnica e sua água ultralimpa, a equipe descobriu que a sujeira que altera as propriedades das superfícies de dióxido de titânio é uma camada de dois ácidos orgânicos: ácido acético, que torna o vinagre azedo, e seu parente próximo, o ácido fórmico. As informações são do website Technology Network.


Mineração na Serra do Curral é ameaça para cacto raro


O cacto Arthrocereus glaziovii foi descoberto há cerca de três anos no Parque da Serra do Curral e vem ganhando a atenção de pesquisadores do Jardim Botânico da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), gestora do espaço. Por estar ameaçado, o cacto é tema de duas pesquisas científicas que vêm sendo desenvolvidas no local desde o começo deste ano, visando sua conservação. A ameaça se dá pelo fato de o cacto crescer sobre rochas ricas em minério de ferro, áreas exploradas pela mineração. Endêmico dos campos ferruginosos do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, o cacto ocorre somente em alguns locais: em Itabirito, na Estação Ecológica de Arêdes; na Serra da Moeda; no Parque Estadual da Serra do Rola Moça; na Serra da Piedade; em Nova Lima, na APA Sul; em Itatiaiuçu; e na Serra do Curral. O cacto consta na Lista da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês) na categoria "Em Perigo" e, por essa condição, a FPMZB elabora e apoia ações de manejo que garantam a conservação da espécie presente no Parque da Serra do Curral. Com informações do BHAZ.

Luxemburgo lidera corrida por mineração no espaço, impulsionada por lei local

Muitos executivos do setor de tecnologia têm vendido a ideia de Marte como o próximo destino do homem fora da Terra, mas talvez essa seja uma perspectiva muito distante. A chance mais imediata de nos estabelecermos fora da Terra está bem mais perto, e esse caminho será provavelmente traçado por empresas pouco conhecidas. Colonizar a Lua servirá como um modelo do que se pretende fazer em Marte, dizem cientistas da agência espacial americana, a Nasa. E aqueles que ocuparão instalações no satélite natural serão, provavelmente, empregadas de pequenas empresas privadas de mineração, e não magnatas de tecnologia. Muitas dessas companhias estão ligadas à pequena nação europeia de Luxemburgo. E o mais surpreendente é que a Nasa estima um prazo de quatro anos para o início dessa colonização. Takeshi Hakamada, CEO do iSpace, uma empresa espacial com base em Tóquio, mas que também tem presença em Luxemburgo, diz que a companhia planeja completar uma órbita lunar em 2020, e então tentar uma aterrissagem no satélite natural em 2021. Dez companhias de mineração espacial, incluindo a iSpace, se estabeleceram em Luxemburgo desde a aprovação, em fevereiro de 2016, de uma lei local para a exploração de recursos espaciais. A tendência foi impulsionada por um fundo no valor de US$ 223 milhões.  As informações são da BBC Future.