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Companhia baiana de pesquisa processa 1,7 mil requerimentos de pesquisa mineral no ano

A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia divulgou o Sumário Mineral do período ju...

Companhia baiana de pesquisa processa 1,7 mil requerimentos de pesquisa mineral no ano

A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM) da Bahia divulgou o Sumário Mineral do bimestre junho-julho de 2013. Elaborado pela Diretoria de Mineração (DIMIN), o levantamento mostra um cenário favorável para a mineração baiana. Com 1.671 pedidos, a Bahia perde apenas para Minas Gerais, que onde foram protocolizados 1.954 requerimentos no mesmo período.

Na ano, foram processados 1.768 requerimentos, dos quais 1.671 foram para pesquisa, 65 para licenciamento, 25 para lavra garimpeira e 7 para registro de extração.

De acordo com o relatório, a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) teve aumento de 0,68% em julho se comparado ao mês anterior. O documento destacou ainda o número de requerimentos para autorização de pesquisa protocolizados de janeiro a julho no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

O cenário econômico mundial pode se tornar favorável nos próximos meses para o mercado de commodities minerais, informa o sumário. Isso se deve à recuperação da economia americana, ainda que lenta, no mês de julho e ao crescimento econômico da China no período.

“Contudo, no mês de julho/13 ainda verificaram-se quedas para as cotações dos principais metais na Bolsa de Londres (LME): alumínio US$ 1.767,63; cobre US$ 6.892,98; chumbo US$ 2.048,24; níquel US$ 13.705,00; estanho US$ 19.588,70 e zinco US$ 1.835,89. A variação média das cotações das seis commodities na LME mostrou quedas de 3% em relação a jun/13 e 4,4% comparando-se a julho/12”, mostra o documento.

Em duas páginas, o relatório faz um resumo do mercado de mineração no estado da Bahia e um pouco do nacional. No período, foi assinado apenas um Protocolo de Intenções, este referente à produção de diamantes da Lipari Mineração em Nordestina, com investimento de R$ 85 milhões e gerando 285 empregos.

Regionalmente, duas importantes notícias foram o início das audiências públicas para o projeto da ferrovia que vai ligar Belo Horizonte a Candeias (BA), propiciando o transporte de cargas (petróleo e derivados, minério de ferro, contêineres e grãos) e a recepção do forno de calcinação pelo grupo canadense Largo Resources, composto por peças produzidas na China, Finlândia, Dinamarca, Alemanha, Espanha e Estados Unidos. O forno, será importante para o beneficiamento do vanádio, sendo responsável pelo processamento de 1.060 toneladas/dia de concentrado.

Os principais minerais exportados em julho foram o ouro, para Suíça e o Canadá, metais preciosos, rochas ornamentais e grafita, para Alemanha e Canadá. Já os principais minerais importados pelo estado foram fosfatos (Peru), concentrado de titânio (África do Sul e Noruega), enxofre (Rússia, Alemanha, Índia). Neste período não houve importações de concentrado de cobre.

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