Segundo ele, a primeira janela se abriu em setembro e se fecha em primeiro de novembro deste ano. A segunda janela vai de 3 de abril a 2 de junho do próximo ano.
As cinco linhas de operação do Inova Mineral, uma parceria do BNDES com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), são: minerais estratégicos “Portadores de Futuro”, como cobalto, grafita, lítio, molibdênio, nióbio, tálio, tântalo, terras-raras, titânio e vanádio; minerais estratégicos com elevado déficit comercial: fosfato e potássio; tecnologias de mineração; tecnologias e processos para redução e mitigação de riscos e impactos ambientais; e desenvolvimento e produção pioneira de máquinas, equipamentos, softwares e sistemas para a mineração e transformação mineral.
“O cobalto, por exemplo, é usado nos conectores de baterias e dispositivos acumuladores de energia [DAE]”, afirma Carvalho, falando sobre substâncias que, no futuro, terão larga utilização.
Do ponto de vista de recursos disponíveis há, pelo lado da Finep, créditos e renda variável no valor de R$ 460 milhões e mais R$ 130 milhões de cooperação com ICTs (Instituições de Ciência e Tecnologia) e subvenção econômica. Pelo lado do BNDES, há créditos e instrumentos de renda variável no montante de R$ 500 milhões e recursos do Fundo Tecnológico (Funtec) no valor de R$ 90 milhões. “O tíquete médio da Funtec é de US$ 15 milhões”, declara Carvalho.
O Inova Mineral é uma iniciativa conjunta da Finep e do BNDES de fomento e seleção de planos de investimento que contemplem o desenvolvimento tecnológico, produção e comercialização de produtos, processos e/ou serviços inovadores e mais sustentáveis, visando ao desenvolvimento de empresas e tecnologias brasileiras nas cadeias produtivas da indústria de mineração e transformação mineral.