O Brasil arrecadou, em fevereiro deste ano, R$ 161,5 milhões com a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). O valor é 15,2% menor do que os R$ 190,5 milhões arrecadados no mesmo mês de 2016, que teve um dia a mais. As informações são do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Na comparação com o mês de janeiro deste ano, quando foram arrecadados R$ 138 milhões com os royalties de mineração, houve um aumento de 17% na arrecadação dos royalties de mineração.
O maior Estado arrecadador de CFEM em fevereiro deste ano foi Minas Gerais, com R$ 67,5 milhões. O total arrecadado no Estado foi 32% menor em relação aos R$ 99,4 milhões registrados em fevereiro de 2016.
O Pará foi o segundo maior arrecadador de royalties de mineração em fevereiro, com R$ 67 milhões, aumento de 18,3% ante os R$ 56,6 milhões registrados no mesmo mês do ano passado.
A commodity que mais gerou receita em fevereiro foi o minério de ferro, responsável pela arrecadação de R$ 99,9 milhões, ou seja, queda de 14% ante os R$ 116,2 milhões do mesmo período de 2016.
O cobre ocupou o segundo lugar na arrecadação em fevereiro deste ano, com R$ 9,1 milhões, queda de 12,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram arrecadados R$ 10,4 milhões com a commodity.
Atrás do cobre está a bauxita, responsável pela receita de R$ 6,2 milhões no segundo mês de 2017, queda de 50,4% na comparação com os R$ 12,5 milhões registrados no mesmo mês de 2016.
O Notícias de Mineração Brasil (NMB) não conseguiu fazer a comparação da arrecadação das três commodities de fevereiro com janeiro, porque o website do DNPM está com um problema na atualização dos dados.
De acordo com o relatório do DNPM, que é atualizado diariamente, neste ano foram pagos R$ 42,9 milhões da Taxa Anual por Hectare (TAH). O valor corresponde a 73,8% dos R$ 58,2 milhões previstos para o ano. Com informações do DNPM.