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O Brasil arrecadou, em maio deste ano, R$ 169,5 milhões com a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). O valor é 2,5% maior do que o total recolhido no mesmo mês de 2016, que totalizou R$ 165,3 milhões. As informações são do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Na comparação com o mês de abril, quando foram arrecadados R$ 142 milhões com os royalties de mineração, o total arrecadado aumentou 19,3%.
O Estado que mais arrecadou CFEM em maio foi Minas Gerais, com R$ 76,6 milhões. O valor recolhido foi 11,5% menor do que os R$ 86,6 milhões registrados no mesmo mês do ano passado.
O Pará foi o segundo maior arrecadador de royalties de mineração no mês passado, com R$ 65,7 milhões, aumento de 61,4% ante os R$ 40,7 milhões registrados em maio de 2016.
Segundo dados do DNPM, a commodity que mais gerou receita no quinto mês deste ano foi o minério de ferro, responsável pela arrecadação de R$ 114,7 milhões, aumento de 18,8% ante os R$ 96,5 milhões do mesmo mês de 2016. Já na comparação com abril deste ano, quando foram arrecadados R$ 89,8 milhões com a commodity, o valor aumentou 27,7%.
O cobre foi a segunda commodity que mais gerou receita, com R$ 7,1 milhões, aumento de 12,6% ante os R$ 6,3 milhões arrecadados em maio do ano passado. Em relação a abril deste ano, quando a receita com o cobre foi de R$ 6,7 milhões, o aumento foi de 5,9%.
Depois do cobre está a bauxita, com R$ 4,8 milhões em maio, queda de 20% ante os R$ 6 milhões arrecadados com a commodity no mesmo mês do ano passado. Na comparação com abril, quando foram arrecadados R$ 3,7 milhões, o aumento foi de 29,7%.
De acordo com o DNPM, de janeiro a maio deste ano já foram pagos R$ 44,2 milhões da Taxa Anual por Hectare (TAH), cerca de 48% do total previsto para o ano, que é de R$ 91,9 milhões.