O parque de tecnologia foi inaugurado em 1972 e, em 2011, passou a ser administrado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Desde então, o parque recebeu R$ 40 milhões de um pacote que pode chegar a R$ 300 milhões, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo o presidente da Fiemg, Olavo Machado, existem negociações com empresas como Vale, Petrobras, Vallourec e ArcelorMittal.
“A nossa missão não é apenas desenvolver soluções para problemas apresentados pela indústria, mas, principalmente, antecipar essas demandas. Isso tinha se perdido por falta de incentivo, mas agora miramos de novo para o mesmo fim”, afirmou Margareth Spangler Andrade, diretora do Instituto de Inovação em Metalurgia e Ligas Especiais, instalado no parque.
Margareth possui uma equipe de 13 pessoas e, com o plano de expansão em curso, prevê mais 17 profissionais e aporte de R$ 31 milhões. O montante será utilizado para substituir e ampliar os equipamentos usados nos laboratórios, que foram adquiridos em 1980.
O Instituto Tecnológico de Meio Ambiente Senai/Fiemg, que também está presente no centro é referência para uma série de grandes empresas no desenvolvimento de soluções ambientais e prestação de serviços. “Haverá aqui uma real integração entre diferentes produtores de conhecimento e o empresariado mineiro, já começamos a perceber isso”, disse Marcos Bartasson Tannus, diretor do Instituto.
Uma licitação de R$ 2 milhões deverá permitir uma modernização nos equipamentos e a abertura de novos postos para pesquisadores. Com uma equipe de 70 profissionais, incluindo agrônomos, biólogos, geógrafos e químicos, o Instituto Tecnológico de Meio Ambiente tem como clientes industriais empresas como Anglo American, Kinross, Votorantim, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), entre outras.
O instituto presta serviços também para a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e para o Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam). No caso do Igam, por exemplo, o Instituto realiza a captação de amostra de água em 650 pontos do Estado, para monitorar a qualidade das águas. As informações são do jornal Hoje em Dia.