Embora o preço do cobre possa ter entrado em um mercado em baixa nos últimos dias, parece haver muita ação na frente corporativa. Algumas dessas ações foram reais, outras foram apenas rumores. Mas no caso...
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- PRÓXIMO: ArcelorMittal tem queda de 72,9 % no lucro líquido Empresa teve queda nas vendas e credita o mau desempenho à forte exportação de aço pela China A ArcelorMittal reportou lucro líquido de US$ 504 milhões no segundo trimestre, o que representa uma queda de 72,9%, comparado a igual período do ano passado, quando registrou US$ 1,86 bilhão. As vendas caíram 13% no ano, para US$ 16,25 bilhões. O resultado negativo, segundo a empresa, se deve à maior exportação de aço pela China. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) ficou em US$ 1,86 bilhão, abaixo do primeiro trimestre e do mesmo período de 2023. A ArcelorMittal afirma disse que as exportações da China inviabilizam o mercado de aço. "As condições atuais do mercado são insustentáveis", diz comunicado da empresa. "O excesso de produção da China em relação à demanda está resultando em spreads de aço doméstico muito baixos e exportações agressivas; os preços do aço na Europa e nos EUA estão abaixo do custo marginal", observa. Na visão da empresa, os produtores de aço nos EUA e na Europa estão sendo espremidos entre uma nova onda de importações baratas e uma demanda anêmica que está empurrando os preços para baixo. O aumento nas exportações ocorreu porque a demanda por aço está crescendo mais lentamente do que a ArcelorMittal esperava. A companhia reduziu sua estimativa para o consumo aparente de aço fora da China – um barômetro importante da economia mundial – para entre 2,5% e 3% este ano. Originalmente, esperava-se que a demanda crescesse até 4% em 2024. O consumo de aço na China pode até contrair, de acordo com a empresal, que reduziu sua previsão para 2024 para uma faixa de -1% a +1%. Nos primeiros seis meses do ano, os preços médios de venda do aço caíram 7,5%, enquanto os embarques de aço no segundo trimestre diminuíram 2% em relação ao ano anterior, para 13,9 milhões de toneladas. Um novo aumento nas exportações de aço da Ásia – e especialmente da China – tem o potencial de se tornar um ponto crítico político no Ocidente e foi uma questão-chave de campanha quando Donald Trump concorreu pela primeira vez à presidência. A economia chinesa teve um desempenho irregular este ano, com a indústria às vezes sendo um ponto positivo , enquanto o consumo foi prejudicado por uma crise imobiliária prolongada. Isso impulsionou o superavit comercial do país a um recorde, pois as exportações aumentaram. Os EUA e a União Europeia – dois dos maiores mercados de exportação da China – estão erguendo novas barreiras comerciais após acusar Pequim de usar subsídios estatais para construir capacidade industrial excessiva. Enquanto a Europa implementou tarifas para atingir as exportações chinesas, o comércio global de aço é frequentemente visto como um jogo de whack-a-mole: se as exportações são bloqueadas em um mercado, a ação muda para outro lugar, reduzindo os preços em todos os setores. Com informações da Bloomberg.
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