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Colômbia quer aumentar exportação de carvão metalúrgico em 5 vezes

A Colômbia planeja dragar o seu maior rio, o Magdalena, para aumentar a exportação de carvão meta...

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O governo colombiano vai contratar uma empresa para dragar 901 quilômetros do rio, que tem 1,529 quilômetros de extensão. Os trabalhos devem começar em abril de 2015. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que o projeto está estimado em US$ 1,3 bilhão e pode reduzir os custos no transporte de carvão e petróleo em 50%.

A dragagem da primeira seção do rio, que liga a cidade de Barrancabermeja ao porto de Barranquilla, deve ficar pronta no meio de 2015 e reduzir o tempo de viagem entre os dois pontos, atualmente de sete a dez dias, para três a quatro dias.

A conclusão da segunda parte, que liga Puerto Salgar até Barrancabermeja, está prevista para 2019. Com esse estágio completo, os produtores de carvão metalúrgico das províncias centrais da Colômbia vão ser inseridos no mercado transoceânico.

O projeto de dragagem tem atraído empresas de infraestrutura para a Colômbia. A Trafigura Beheer investiu mais de US$ 800 milhões em um porto e em um sistema de transporte por barcaças para exportar carvão e petróleo, segundo Thomas Savage, diretor da companhia nas Américas.

A Colômbia exportou, no ano passado, 858,2 mil toneladas de carvão metalúrgico para o Brasil. No primeiro trimestre de 2014, foram exportadas 284 mil toneladas de carvão metalúrgico para o Brasil. A Gerdau Coquecol está incluída na lista dos produtores da Colômbia.

A companhia canadense de energia Pacific Rubiales e a Ecopetrol vão ajudar o governo colombiano a dragar o rio Magdalena. Com a dragagem, as empresas pretendem aumentar o número de barris transportados por ano e acreditam a redução do custo do transporte.

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