Os projetos serão captados no escritório em Belo Horizonte, onde agora trabalham dez pessoas sob a responsabilidade do engenheiro Jorge Mascarenhas. A execução vai contar com o apoio de outras unidades da Ibitek, em especial a de Marrocos, onde foram executados diversos projetos de mineração.

Na carteira de projetos de mineração, a Ibitek tem projetos de automação e EPC de minas de ouro para a BMC e a SMB, ambas em Burkina Faso; mina de minério de ferro da SNIM, na Mauritânia; uma nova planta de calcário da Calcinor, em Marrocos; mina de gipsita da Moongypse, em Marrocos, entre outros contratos, muitos deles na modalidade turn key.

“A principal vantagem em se abrir uma empresa no Brasil são as pessoas”, disse Velut ao NMB. Segundo ele, entre os planos da Ibitek está atender empresas do México, Venezuela, Equador e Peru a partir do escritório no Brasil.

A Ibitek surgiu a partir de uma divisão da fabricante de cimentos Lafarge, em 2000. A empresa se expandiu com projetos para o segmento cimenteiro mas entrou em outras áreas como mineração, principal alvo para o mercado brasileiro.

Apesar da estreita ligação com a Lafarge, que contratou o primeiro projeto do escritório no Brasil, Velut não acredita que isso afaste a Ibitek de outros grupos do setor. Fabricantes de cimento como a Holcim, Ciment du Marroc, Polysius, Ciments Kercim estão entre os clientes da Ibitek no mundo.

A empresa de engenharia presta serviços nas áreas de automação, engenharia elétrica e TI. Em seus outros escritórios na França, Argélia, Tunísia e República Tcheca há também serviços nas áreas de manutenção, business intelligence e logística para peças de reposição.