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“Os satélites da Skybox vão ajudar a manter a precisão do Google Maps com imagens atualizadas. Ao longo do tempo também esperamos que a equipe e a tecnologia da Skybox nos ajudem a melhorar o acesso à internet e a assistência em catástrofes, áreas que há tempos interessam a nossa empresa”, afirmou a Google, em nota divulgada em seu website.
A companhia busca acordos que a coloquem em novos mercados e reforcem seus serviços tradicionais, como o mapeamento e a busca. A Google também tenta encontrar novos modos de oferecer serviços off-line a usuários por meio do Projeto Loon, que foi divulgado no ano passado e tem o objetivo de conectar à internet pessoas em áreas rurais ou remotas com a ajuda de balões e outros aparelhos.
Em abril, a Google comprou a Titan Aerospace, fabricante de drones de altitude alta que funcionam com energia solar e fornecem acesso a serviços de dados de todo o mundo.
“Eles estão multiplicando a quantidade de visitantes e cliques, possivelmente, por bilhões. Com certeza isso é bom para a empresa”, disse Scott Hubbard, professor e consultor em aeronáutica e astrofísica da Universidade de Stanford.
A Skybox já projetou satélites para capturar imagens e fornecê-las a clientes em setores como agricultura, mineração e seguros. A empresa, cujo plano de negócios inicial foi escrito em 2009, tem uma equipe de mais de 100 pessoas liderada pelo CEO Tom Ingersoll, segundo informações de seu website. Além de imagens e vídeos, a empresa também fornece análises.
A aquisição ainda precisa de aprovação dos órgãos reguladores e o valor da operação está "sujeito a ajustes", de acordo com o comunicado da Google.
No Brasil, a empresa responsável pela distribuição da versão corporativa do Google Maps é a Geoambiente.