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Vale busca parceiros para fertilizantes

A Vale procura parceiros para a divisão de fertilizantes da companhia ou mesmo para os projetos i...

Vale busca parceiros para fertilizantes

De acordo com o executivo, a sociedade pode se dar na holding que controla o negócio, a antiga Vale Fertilizantes, hoje uma área de negócios da mineradora, ou em projetos específicos como é o caso de Carnalita, em Sergipe, ou Kronau, no Canadá. “Podemos fazer uma joint venture com cada um desses projetos ou [o sócio] entrar na holding e participar dos ativos existentes e dos que serão construídos”, disse Murilo Ferreira, presidente da Vale.

Se a opção do possível parceiro for por ingressar na holding de fertilizantes, a Vale não quer um investidor financeiro. “Queremos alguém que já tenha ativos construídos e em operação de fertilizantes.” Ele não citou nomes de potenciais candidatos a uma parceria, mas reconheceu que há tratativas em curso: “Estamos namorando”, brincou. Ferreira não citou qual percentual pode ser vendido, o que depende do futuro parceiro.

Ferreira disse também que potenciais parcerias com ativos existentes poderão fazer com que a Vale supere a produção que era estimada para o projeto Potássio Rio Colorado (PRC), na Argentina, de 4 milhões de toneladas por ano. Este ano a Vale anunciou a suspensão do projeto de Rio Colorado e a busca de parceiros na área de fertilizantes surge como uma alternativa.

A capacidade de produção superior a 4 milhões de toneladas anuais também poderá ser garantida com o desenvolvimento do projeto Kronau somado ao de Carnalita. Carnalita é um projeto com capacidade para 2,2 milhões de toneladas, podendo crescer, disse Ferreira.

Carnalita ainda não foi aprovado pelo conselho de administração da Vale. Hoje, a mineradora já produz em Sergipe 600 mil toneladas de potássio no projeto Taquari-Vassouras, que está em fase de exaustão. Kronau, com capacidade para produzir entre 3Mtpa e 5Mtpa, encontra-se em fase de estudos iniciais de engenharia.

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