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No Brasil, Janne Pollanen, vice-presidente de vendas e marketing, diz que tem pelo menos duas unidades, uma delas na Vale. “Mas ela foi vendida há muito tempo. Estamos trabalhando para reabrir o mercado no Brasil”, afirma.
Segundo o executivo, os prováveis clientes são grandes mineradoras como Vale e Anglo American e construtoras que precisam mover grandes equipamentos nas frentes de trabalho em, por exemplo, construções de barragens e estradas.
As vantagens do equipamento, que se assemelha a um reboque colocado sob a parte traseira das esteiras, são economia no tempo para reposicionar o equipamento, redução do custo de manutenção dos equipamentos, menor gasto com combustível e aumento de produtividade uma vez que as escavadeiras passam menos tempo sendo transportadas.
Com o sistema, os equipamentos podem ser transportados a até 15 quilômetros por hora, 80% acima da velocidade normal. “No pior cenário, o payback da compra do sistema acontece em sete meses”, diz Pollanen.
De acordo com a apresentação de Pollanen no Seminário Brasil Finlandia, realizado hoje (3) em Belo Horizonte (MG), uma mineradora de ouro com uma escavadeira de 400 toneladas pode economizar até US$ 2,7 milhões por ano se usar o sistema Sleipner.
A Sleipner foi criada em 2011 e vendeu 110 sistemas na Europa, Rússia, Estados Unidos e Austrália. Os sistemas Sleipner vem em dois modelos, um para a relocação de escavadeiras de grande porte e outro para pás carregadeiras e equipamentos de perfuração.
Pollanen não informa o preço. “Os sistemas são customizáveis, dependem do peso e da largura das esteiras”, afirma.