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O Rio Tinto Centre for Emergent Technologies é um novo centro de excelência que desenvolverá tecnologias inovadoras relacionadas à eficiência energética, redução de resíduos, produtividade do capital, extensão de recursos e processos, e segurança do operador, conforme divulgou a Rio Tinto em comunicado ao mercado no dia 03 de dezembro.
Em novembro, a mineradora anunciou uma parceria com a Aluminum Corporation of China (Chinalco) para desenvolver novas tecnologias para o setor de mineração. De acordo com a Rio Tinto, o acordo têm o objetivo de desenvolver os pontos fortes de ambas as empresas, acelerando o desenvolvimento de novas tecnologias para o programa Mina do Futuro.
De acordo com o CEO da Rio Tinto, Sam Walsh, o objetivo é desenvolver e implantar tecnologia de ponta, criando operações de trabalho mais seguras e aumentando a produtividade das operações de mineração.
“Combinando os recursos e potencial intelectual da Chinalco com a experiência e o portfólio de ideias desenvolvidas pela Rio Tinto, podemos criar algo de valor real para ambos os grupos, que exceda o que cada um poderia fazer sozinho", afirmou Walsh.
Segundo a Rio Tinto, engenheiros de Nottingham estarão voltados principalmente para os custos de energia associados com operações de britagem e moagem e separação de minérios com base nos tipos de rochas individuais, garantindo maior recuperação.
Para Sam Kingman, diretor de Pesquisa do novo centro de estudos tecnológicos, a parceria multidisciplinar vai permitir a entrega de resultados significativos, com potencial de fornecer uma mudança no desempenho e na produtividade das operações da mineradora.
"O centro também irá fornecer um foco real para as nossas atividades aqui na Universidade de Nottingham, através de um caminho claro para os impactos quantificáveis da nossa pesquisa", disse Kingman.
Preston Chiaro, executivo de Tecnologia e Inovação da Rio Tinto afirmou que a parceria com a Universidade de Nottingham irá assegurar que a mineradora possa resolver alguns dos principais desafios técnicos enfrentados pelo setor no futuro. "Nosso objetivo é sempre trabalhar com os melhores grupos de pesquisa em todo o mundo”, disse Chiaro.
A Rio Tinto iniciou o projeto Mina do Futuro, em 2008, com um centro de operações em Perth, na Australia, e logo passou a ser desenvolvido nas operações de Pilbara, no mesmo país. Desde então, a mineradora vem firmando sólidas parcerias com as principais universidades em todo o mundo, incluindo a Universidade de Nottingham.
O objetivo do programa é criar tecnologia de última geração para melhorar a eficiência, reduzir custos e otimizar o desempenho ambiental de suas operações.