Os mapas de Serra da Providência (RO), Rio das Contas, Brumado, Santa Maria da Vitória, Condeúba e Tanhaçu (BA), São José do Mipibu (RN), Buíque (PE) e Itapiúna (CE) foram estudados pelo método tradicional e foram concluídos em dois anos. Já os dados geológicos de Pinhões, Uauá, Monte Santo e Andorinhas (BA), que pertencem ao projeto Uauá-Monte Santo, tem sido executados por meio de uma nova metodologia de trabalho da CPRM.
Segundo a empresa, o novo método consiste na geração de um mapa preliminar ao final do primeiro ano de estudo, em formato pdf e conteúdo factual e descritivo. Essa primeira folha tem enfoque litoestratigráfico, contendo todos os dados de campo acrescidos de análises petrográficas. Após o segundo ano de execução, será concluído o produto final.
Dos 25 novos mapas, 12 foram realizados em parceria com as universidades Guanambi e Espinosa (UFBA), Betânia, Rio Pindaiatuba, Santa Bárbara, Santa Rita e Barão de Melgaço (UFMT); Aracruz, Vitória, Guarapari e Regência (UFES); e Serra Talhada (UFPE). Todos as folhas possuem escala de 1:100.000.
Os trabalhos de mapeamento geológico são desenvolvidos pela Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), com a coordenação do Departamento de Geologia (Degeo) e supervisionados pelas unidades regionais da CPRM.
Em maio deste ano, o CPRM já havia lançado o Mapa Geológico e de Recursos Minerais de Minas Gerais; o Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Espírito Santo; e o Atlas de Rochas Ornamentais do Espírito Santo. As folhas foram apresentadas no 6º Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral (Simexmin), em Ouro Preto (MG).
Segundo Manoel Barretto, diretor-presidente da empresa, os levantamentos geológicos no Brasil podem ser divididos em três grandes ciclos na geração de conhecimento. O primeiro ciclo marca o início dos levantamentos sistemáticos, que vai de 1970 até 1980; o segundo, com o Programa de Levantamento Geológico Básico (PLGB), de 1986 a 1998; e o terceiro, representado pelo atual Programa Geologia do Brasil (PGB), iniciado em 2004. Com o PGB, o governo brasileiro investiu de 2004 até hoje mais de US$ 105 milhões.
A evolução orçamentária da CPRM tem crescido ano a ano. Em 2003, girava em torno de R$ 108 milhões. Esse valor deve chegar a R$ 465 milhões neste ano. Com informações do CPRM.