LEGISLAÇÃO

CURTAS: Investigados na Operação Ouro de Ofir voltam para a cadeia

Antofagasta vai reformar mina no Chile; França recusa pedido para exploração de jazidas de ouro

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Investigados na Operação Ouro de Ofir voltam para a cadeia

O desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva revogou, na noite de ontem (19), o habeas corpus que fora concedido a Celso Éder Gonzaga Araújo e a Anderson Flores de Araújo, investigados por aplicar um golpe de uma mina de ouro falsa. Ambos tinham sido presos durante a Operação Ouro de Ofir, deflagrada em novembro do ano passado pela Polícia Federal (PF). Na decisão, o desembargador aponta que a garantia da ordem pública foi o primeiro objetivo ao determinar novamente a prisão preventiva, em razão da necessidade de preservar o bem-estar coletivo, que está "ameaçado pela conduta de quem insiste em praticar delitos sem se importar com a repercussão dos seus atos no meio social".

A desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges havia concedido o habeas corpus durante o plantão judicial do fim de semana. Os investigadores estimam que 25 mil pessoas tenham sido lesadas no golpe que prometia rendimento milionário para quem investisse em uma antiga mina de ouro explorada na época do império no Estado da Bahia. Com informações do G1 e do Capital News.

Mineradora Antofagasta vai investir US$ 1,1 bi para reformar mina no Chile

A mineradora chilena Antofagasta comunicou na quarta-feira (14) que recebeu aprovação ambiental do governo regional de Coquimbo para proceder com uma reforma orçada em US$ 1,1 bilhão na mina de Los Pelambres. De acordo com a companhia, a melhoria incluirá uma planta de dessalinização no porto de Los Vilos, novas usinas de minério e nova infraestrutura na mina. Com a reforma, a mineradora espera que a capacidade de processamento chegue a 210 toneladas por dia. No entanto, ainda são necessárias outras permissões para dar seguimento à reforma. Com informações da Dow Jones Newswires.

França recusa pedido para exploração de jazidas de ouro no País Basco

O Ministério da Economia da França não concedeu autorização para a busca de depósitos de ouro em uma área do País Basco. O projeto, apresentado em 2015 pela mineradora Sudmine SAS, sediada em Loiret, dizia respeito a uma área de 126 km². "O Ministério da Economia rejeitou o pedido de uma permissão exclusiva de busca apresentado pela empresa Sudmine", disse Hervé Jonathan, subprefeito de Bayonne. O perímetro em questão envolvia 11 municípios e afetava áreas de produção de produtos de origem protegida, como a pimenta de Espelette, o queijo Ossau-Iraty e a carne de porco Kintoa. No começo de 2017, foi realizada uma consulta pública entre os habitantes dos municípios afetados, e a grande maioria foi contrária. As informações são da AFP.