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Aguia contrata consultoria para melhorar resultados econômicos de projeto de fosfato

A Aguia Resources informou nesta segunda-feira (15) que contratou o Milcreek Mining Group, sediad...

Aguia contrata consultoria para melhorar resultados econômicos de projeto de fosfato

No comunicado enviado hoje ao mercado, a Aguia disse que novas informações importantes estão disponíveis desde que o estudo prévio de viabilidade econômica (PEA, na sigla em inglês) de Três Estradas foi publicado, em agosto do ano passado. Os números atuais apontam para uma taxa interna de retorno de 25%, valor presente líquido de US$ 273 milhões e payback dentro de 3,2 anos.

O Milcreek, que tem sede em Utah, nos Estados Unidos, e escritório em Gujarate, na Índia, vai considerar novos fatores para melhorar o PEA do projeto de fosfato. Entre eles, a inclusão de uma planta para processar 600 mil toneladas de calcita por ano em Três Estradas, o que melhoraria o fluxo de caixa do projeto e minimizaria o volume de rejeito produzido, segundo a Aguia.

A consultoria também vai incluir no estudo uma revisão dos recursos minerais Jorc, que estão sendo calculados em Joca Tavares, que fica a 40 quilômetros de Três Estradas, para avaliar se vale a pena incluir o óxido com teor mais alto de Joca nos planos para a planta de Três Estradas. Os dois ativos englobam um grande projeto chamado Rio Grande, que tem ainda os depósitos Cerro Preto e Porteira.

O novo PEA vai levar em conta a recuperação metalúrgica otimizada dos testes de flotação, realizados no laboratório da Eriez Flotation Division, na Pensilvânia, Estados Unidos, e considerar soluções de logística alternativas e com melhor custo-benefício para utilizar a infraestrutura local existente, além do transporte rodoviário, incluído no estudo antigo, para entregar o produto para o mercado.

O Milcreek avaliará ainda um estudo de trade-off para uma operação de apenas rocha fosfática, o que simplificaria o desenvolvimento da mina e reduziria o investimento de capital; vai considerar vendas direto do portal da mina em um cenário de produção de rocha fosfática, construindo uma estrutura para carregamento de caminhões e um ramal ferroviário no site da mina para serem usados pelos clientes da Aguia.

A consultoria também analisará novas implicações, tendo em vista a desvalorização do real perante o dólar e novas otimizações no plano de mina de Três Estradas, disse a mineradora australiana.

A Aguia informou que o Milcreek já iniciou os trabalhos e deve divulgar o novo estudo no segundo trimestre deste ano. A Golder & Associates também está bem avançada com o Estudo de Impacto Ambiental de Três Estradas, com previsão de conclusão e envio para as autoridades no fim do segundo trimestre, mesmo período em que deve ser publicada a estimativa inicial de recursos minerais Jorc de Joca Tavares.

“O sul do Brasil, uma grande região agrícola, continua 100% dependente de importações de fosfato, e a demanda do setor de agricultura do Brasil por fosfato continua muito forte. A Aguia tem a única fonte potencial para fornecer fosfato sendo desenvolvido no sul do Brasil e, uma vez que estiver em operação, terá condições de entregar um produto de qualidade com custo mais baixo para compradores locais devido à logística de transporte”, disse Justin Reid, diretor-geral da Aguia.

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