Este artigo tem 10 anos. As imagens podem não ser exibidas.
O aquecimento do forno sinaliza a conclusão do processo de comissionamento da planta. Uma vez que o forno atingir a temperatura prevista, a Largo começará a abastecê-lo com concentrado de vanádio e a produção de pentóxido de vanádio ocorre em seguida.
Segundo Les Ford, vice-presidente sênior da Largo e diretor técnico das Operações no Brasil, este é um marco importante no desenvolvimento do projeto. “Uma vez que o forno atingir cerca de 1000 graus Celsius, vamos começar, imediatamente, o fornecimento do concentrado de vanádio que temos estocado. Uma vez que esse processo é iniciado, há um acúmulo de vanádio dentro da unidade de processamento, com a primeira produção de pentóxido de vanádio começando logo em seguida", disse.
Com a inauguração na próxima quarta-feira (21), Vanádio de Maracás será a primeira planta de vanádio das Américas. Ela está instalada no município de Maracás, a 366 quilômetros de Salvador. Com o início da operação, será a mina com maior teor do metal e menor custo de produção em todo o mundo.
"Estamos extremamente satisfeitos com este avanço e nos mantemos confiantes sobre as perspectivas do período inicial de ramp-up. Estamos ansiosos para nos tornarmos o mais novo produtor mundial de vanádio no curto prazo", afirmou Mark Brennan, presidente e CEO da empresa.
A Largo recebeu, do Ministério de Minas e Energia, a concessão definitiva de lavra para o projeto em janeiro deste ano. A informação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 16 de janeiro e se refere ao processo 870.135/1982.
A outorga concedida pelo MME está condicionada ao cumprimento da produção anual de 960 mil toneladas de ROM e 9,5 mil toneladas de pentóxido de vanádio (V2O5) até o quinto ano de produção da empresa. O projeto tem previsão de produção média de 11,4 mil toneladas de óxido de vanádio equivalente por ano, com a produção inicial em 5,1 mil toneladas em 2014.
A Largo Resources é uma empresa de desenvolvimento de pesquisa e exploração mineral com enfoque em metais estratégicos. Além do projeto de vanádio, no Brasil a empresa tem 100% de participação do projeto de titânio e ferro vanádio em Campo Alegre de Lourdes, também na Bahia, e do projeto de tungstênio Currais Novos, no Rio Grande do Norte.