Segundo o serviço noticioso BNA Américas, o desenvolvimento do projeto depende da conclusão do estudo de viabilidade a ser concluído no fim do ano.
Contudo, de acordo com relatórios da empresa, apresentados para o Bank of America Merrill Lynch em maio, o estudo de viabilidade foi concluído, mas está sendo revisado em função das novas condições do mercado de ouro e o relatório técnico também passa por revisões.
Em meados de maio, a Eldorado disse que os gastos totais com exploração em 2014 serão de US$ 45 milhões, sendo que o Brasil deve receber 13% desse valor, ou seja, US$ 5,85 milhões. No Brasil, uma das poucas atividades de exploração em andamento estão concentradas no alvo Goldfish, onde foram feitos 1,3 mil metros de sondagens.
Goldfish é considerado um alvo promissor, onde foram encontrados veios orogênicos com elevado teor de metal.
Tocantinzinho fica no município de Itaituba (PA) e se constitui em um depósito não-refratário de ouro, hospedado em intrusões e próximo à superfície. O método de lavra a ser usado é o de mina a céu aberto e o empreendimento já conta com uma licença ambiental prévia.
O projeto foi adquirido pela Eldorado quando a empresa canadense comprou, em 2010, a Brasauro. O projeto Tocantinzinho tem reservas provadas e prováveis de 1,975 milhão de onças. Os recursos medidos e indicados são de 2,394 milhões de onças, enquanto os recursos inferidos somam 147 mil onças. A estimativa de produção de Tocantinzinho é de 159 mil onças de ouro por ano.