De acordo com o estudo, esse aumento foi causado por uma combinação de aumento de renda da população e maior conscientização sobre temas de sustentabilidade.
O relatório aponta, ainda, que o consumo de alumínio no país deverá crescer ainda mais. Segundo as projeções do estudo, em 2020, o Brasil poderá consumir entre 2,4 e 2,8 milhões de toneladas do material por ano.
“Enquanto foram necessários quase 20 anos para adicionar um milhão de toneladas ao consumo, estima-se agora que serão necessários apenas sete para adicionar mais um milhão”, afirma Marcelo Massarente, um dos responsáveis pelo estudo.
Há 15 anos, quando o Brasil era o 6º maior player integrado da bauxita até a produção de alumínio primário, a indústria buscava maneiras de expandir a capacidade de fundição, com opções de autogeração de energia para melhorar a competitividade.
Apesar do aumento da demanda interna, o Brasil conseguiu, até 2012, atender o mercado local e se tornar um forte exportador de bauxita e alumina, informou o estudo.
Por outro lado, o excedente da bauxita e da alumina produzida no país começou a diminuir, devido ao aumento da demanda interna, e o Brasil caiu para o 8º no ranking mundial de produção, aponta o relatório da Bain & Company.
Nos últimos anos, o Brasil experimentou fechamento de 18% da sua capacidade instalada. O principal entrave do setor de primários é a baixa competitividade no custo de energia elétrica.
Em 2012, a cadeia do alumínio obteve faturamento bruto na casa dos R$ 40 bilhões, ou seja, 4% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial.