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A produção da mina de Paracatu foi de 138.869 onças de ouro equivalente no trimestre, ou seja, 9,5% maior do que no mesmo período do ano passado. A mina brasileira respondeu por 20% da produção total da Kinross.
Na mina de Paracatu, em Minas Gerais, a produção foi maior em relação ao primeiro trimestre de 2017 e ao segundo trimestre de 2016, principalmente devido a maiores taxas de recuperação. O custo da onça vendida diminuiu em relação ao primeiro trimestre de 2017, principalmente devido à melhoria na taxa de recuperação, e foi maior em relação ao segundo trimestre de 2016, por causa do aumento no custo da movimentação de minério e da variação cambial desfavorável.
"No início de julho, a redução temporária das operações de mineração e na Planta 2 ocorreu em Paracatu devido à precipitação menor do que a média na área. As orientações de produção da Companhia em 2017 levaram em consideração o potencial de redução e não se espera que este seja impactado. O impacto esperado na produção foi parcialmente atenuado pela iniciativa de reprocessamento de rejeitos, que deverá aumentar no terceiro trimestre na Planta 1, enquanto a manutenção da Planta 2 foi antecipada para coincidir com o tempo de inatividade", diz a empresa no comunicado.
A receita da companhia no trimestre foi de US$ 868,6 milhões, ligeiramente abaixo dos US$ 876,4 do segundo trimestre de 2016.
A Kinross diz, em comunicado divulgado ontem (2) que acredita estar no ritmo esperado para atingir a faixa de meta entre 2,5 milhões de onças de ouro equivalentes e 2,7 milhões, a um custo de produção entre US$ 660 e US$ 720 por onça equivalente e a um custo total entre US$ 925 e US$ 1.025 por onça. O investimento de capital no ano deve ficar em torno de US$ 900 milhões.
Os principais projetos voltados para crescimento orgânico da mineradora são Tasiast, que está em construção na Mauritânia; Bald Mountain, em fase de engenharia, nos Estados Unidos; e um depósito satélite em Dvoinoye, na Rússia.