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Globalmente, a produção de zinco extraído continua a crescer nos próximos anos, à medida que os preços elevados incentivam as mineradoras a reiniciar a capacidade ociosa e novas minas-chave entrarem em operação, de acordo com o relatório.
O documento traz perspectivas para a produção global de zinco e enfoca as análises de tendências do setor na Austrália, Canadá, Peru, China, EUA, Cazaquistão, México, Namíbia, Índia e Irã.
A perspectiva global de mineração de zinco também identifica as dez maiores minas de zinco em volume de produção. A Índia abriga a maior mina de zinco e chumbo do mundo: Rampura Agucha, da Vedanta Resources.
Em segundo lugar vem a mina de zinco Red Dog, que fica no Alasca, nos Estados Unidos, e pertence à Teck Resources. Em terceiro lugar vem a mina de Antamina, no Peru, que pertence à mineradora Antamina, que tem como principais sócios a BHP e a Glencore, com 33,75% cada um, seguidos da Teck, com 22%.
Em quarto lugar, está a mina Mount Isa, na Austrália, que é da Mount Isa Mines, empresa que pertence à Glencore, desde 2013. Na quinta posição, vem a mina polimetálica Penasquito, da GoldCorp no México.
A mina polimetálica San Cristobal, na Bolívia, ocupa a sexta posição e pertence ao grupo japonês Sumitomo Corporation. Em sétimo lugar, vem a mina McAurthur River, na Austrália, que é da Glencore.
A mina Cerro Lindo, da Nexa Resources, antiga Votorantim Metais, fica no Peru e ocupa a oitava colocação. Em seguida, vem a mina Tara, na Irlanda, que pertence à Boliden. E, fechando a lista, em décimo lugar, está a mina Skorpion, na Namíbia, que é da Vedanta.
O relatório prevê que a produção de zinco na China ficará estagnada devido ao declínio nos níveis de minério e às regulamentações ambientais cada vez mais rigorosas. A China continuará sendo um participante fundamental na produção global de minas de zinco.
No mesmo relatório, o Brasil aparece na lista dos maiores projetos de zinco em construção, com o empreendimento Aripuanã, da Nexa Resources, no Mato Grosso. O projeto tem investimento estimado em US$ 354 milhões e início previsto para 2020. Com informações da Fitch.