De acordo com a CPRM, foi um ano de videoconferências, reuniões presenciais e questionários para produzir um traje que atendesse às normas do PPRA e às demandas dos profissionais que trabalham em diferentes regiões do país.
“A tecnologia RipStop para as calças e bermudas dos funcionários, por exemplo, é um tecido que não rasga. Também utilizamos nas camisas o dry-fit, um tecido com capacidade de tirar a umidade do corpo e transportá-la para fora da roupa. As novas botas são impermeáveis e possuem o Certificado de Aprovação exigido pelo PPRA”, disse Vinicius Pontes, engenheiro de segurança do trabalho e um dos responsáveis pelo projeto.
Para os locais mais frios, principalmente na região sul do país, o novo uniforme também é composto por um casaco e uma segunda pele, que evita a dissipação do calor, preservando a temperatura do corpo.
Algumas alterações também foram feitas para melhorar o trabalho dos pesquisadores, como por exemplo, a inclusão de bolsos para guardar a caderneta de campo dos geólogos.
“Isso era uma demanda de muito tempo, os uniformes antigos não tinham espaço para colocar a caderneta, que é um item fundamental no trabalho dos geólogos”, afirmou Vinicius.
Segundo a CPRM, um dos principais objetivos do projeto era padronizar os uniformes dos funcionários. A coordenadora do Centro de Saúde Ocupacional, Renata Correa, explica que, antigamente, cada unidade comprava seu próprio uniforme, o que prejudicava tanto na garantia de segurança quanto na própria identificação dos funcionários.
O novo modelo também possui agora versão masculina e feminina. “Antes só se comprava um tipo de uniforme, que era mais para o gênero masculino. Foi um pedido da diretoria que tivéssemos os padrões masculino e feminino”, disse Renata.
A CPRM afirmou que os uniformes já estão liberados para compra, de acordo com a necessidade de cada um dos setores.