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O resultado foi obtido com a utilização de biomassa como combustível para o aquecimento dos fornos para a operação. Além da menor emissão de poluentes, a Anglo também obteve uma economia de R$ 7,7 milhões em um ano.
A queima tradicional é realizada com óleo combustível, mais caro do que a biomassa. Como biomassa foram utilizados cavacos de madeira feitos de eucalipto e provenientes de áreas de reflorestamento integradas ao sistema da companhia.
No forno, esses pedaços de madeira, com cerca de 6 centímetros de espessura, são queimados e substituem 20% do volume de óleo utilizado no processo de calcinação. Além disso, proporcionam o aumento de 30% no nível de pré-redução do minério, item relevante na produtividade, e também diminuição no consumo de 2,5% de energia elétrica nos fornos de redução.
De acordo com a Anglo, 65% da energia vem de fontes renováveis e alternativas. Segundo a Anglo, atualmente esta é a única planta industrial de ferroníquel do mundo a utilizar esta opção de redutor a partir de biomassa nesta escala.
As operações de níquel da Anglo produziram 34,4 mil toneladas do material em 2013.
No Brasil, produção de níquel da Anglo, ao longo de 2013, foi progressiva. No primeiro trimestre, a unidade brasileira da mineradora produziu 4,1 mil de toneladas de níquel; no segundo, 6,1 mil de toneladas de níquel; no terceiro, 7,1 mil de toneladas de níquel; e, no quarto, 7,8 mil de toneladas de níquel.
No ano passado, só a produção em Barro Alto, também no Brasil, foi de 25,1 mil toneladas de níquel. Foram extraídas cerca de dois milhões de toneladas de minério e 1,6 milhão processadas. O teor médio de níquel foi de 1,38%. A operação em Barro Alto foi responsável por cerca de 73% da produção de níquel da Anglo em 2013.