China explora gelo inflamável no mar
A China conseguiu extrair gelo combustível por 187 horas consecutivas na região de Shenhu, no Mar do Sul da China, região disputada por diversos países. De acordo com a imprensa local, a extração que se encerrou hoje (19) é um importante avanço que pode exercer influências profundas à revolução da produção e consumo energético. Desde o dia 10 de maio o gás natural tem sido extraído continuamente a partir de uma plataforma marítima, a profundidade de mais de 1.200 metros subaquáticos. É o primeiro sucesso da China em mineração de gelo inflamável no mar, depois de quase duas décadas de pesquisa e exploração.
O gelo combustível normalmente existe no leito do mar ou áreas de tundra que tenham uma forte pressão e temperatura baixa necessária para sua estabilidade. Ele pode ser aceso como etanol sólido, por isso ele é chamado de gelo combustível. Especialistas acreditam que o sucesso mostra que a China dominou a tecnologia de mineração de gelo combustível. As informações são da imprensa local.
Grafeno gera som sem produzir vibrações
Dois pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, desenvolveram um método que utiliza grafeno para gerar sinais sonoros considerados "complexos e controláveis". De acordo com Mark Heath e David Horsell, a técnica combina alto-falante, amplificador e equalizador gráfico, tudo em um pequeno chip que não possui partes móveis.
Os alto-falantes tradicionais, utilizados há mais de um século, vibram mecanicamente para produzir o som, usando uma bobina móvel e uma membrana que movimenta o ar em torno dela para frente e para trás. Já a nova técnica não envolve peças móveis. Uma camada do grafeno é aquecida e resfriada por uma corrente elétrica alternada que representa o som e a transferência dessa variação térmica para o ar faz com que ele se expanda e contraia, gerando as ondas sonoras.
Embora a conversão de calor em som não seja uma novidade, Heath e Horsell foram os primeiros a mostrar que esse processo permite que as frequências de som sejam misturadas, amplificadas e equalizadas, tudo dentro do mesmo dispositivo de tamanho milimétrico. Segundo eles, a capacidade de produzir sons complexos sem movimento físico pode "abrir uma nova geração dourada de tecnologias audiovisuais". As informações são do site Inovação Tecnológica.
Mineração na lua pode ser iniciada em 2020
A primeira expedição para atividade minerária na Lua está programada para acontecer daqui três anos, em 2020, em uma missão da empresa norte-americana Moon Express, que transportará uma única porção de terra e pedras lunares de volta à terra. Os proprietários da empresa pretendem fazer ao inédito: vender o minério extraído na Lua. "Se tornará instantaneamente o material mais valioso e mais escasso da Terra", diz Bob Richards, CEO da Moon Express.
Além da empresa, várias startups estão desenvolvendo projetos para lançar operações de mineração na Lua e asteroides e operações de maior porte podem ser iniciadas na próxima década. A lua possui quantidades significativas de uma fonte de combustível chamada hélio-3, segundo especialistas, o suficiente para atender a toda a demanda de energia da Terra por milhares de anos. Nos asteroides, por sua vez, se acredita que são fontes de platina ou outros metais preciosos.
Apesar da possível riqueza mineral, muitas empresas também estão em busca de água. Encontrar fontes de água do espaço poderia, por exemplo, transformar a lua em um depósito para missões mais ambiciosas. "A água é como o óleo do sistema solar", diz Richards. A curto prazo, a Moon Express está focada em fornecer transporte de baixo custo para a superfície da lua para clientes comerciais, privados, acadêmicos e governamentais. No ano passado, a empresa se tornou a primeira empresa privada na história a receber permissão da Administração Federal de Aviação dos EUA para viajar além da órbita da Terra e pousar uma nave na Lua. As informações são da imprensa internacional.
