Em comunicado divulgado ao mercado nesta terça-feira (1&), a mineradora informou que, de acordo com o trabalho do Intertek Group, os produtos de pelotas e pó de níquel da refinaria de Copper Cliff, em Sudbury, Canadá, tinham uma pegada de 7,3 toneladas de CO2 equivalente por tonelada, enquanto os produtos de pelotas da refinaria de Clydach, no País de Gales, tinham uma pegada de 33,1 toneladas de CO2 equivalente por tonelada.
"Cerca de 83% do níquel Classe 1 da Vale agora tem uma pegada de carbono verificada de forma independente, reforçando o compromisso da Vale em fornecer metais de baixo carbono, garantindo a transparência e a gestão responsável dos dados de carbono", diz o documento assinado pelo diretor executivo de Relações com Investidores, Gustavo Duarte Pimenta.
"A pegada de carbono das operações canadenses de níquel da Vale está entre as 10 melhores do mundo, com Clydach em linha com a média do setor", diz o documento.
A pegada de carbono inclui emissões de Escopo 1 e 2 geradas durante a mineração, moagem e refino, bem como emissões de Escopo 3 upstream, oriunda de insumos, e foi medida de acordo com o Product Life Cycle Accounting and Reporting Standard (padrão para reporte e contabilidade do ciclo de vida do produto) do GHG Protocol, uma estrutura padronizada para medição e gestão das emissões de gases de efeito estufa.
Segundo a Vale, a pegada de carbono dos produtos de níquel foi baseada em dados de 2020, o último ano completo para o qual há números disponíveis.
"A produção sustentável e confiável de níquel de alta qualidade é essencial para os esforços globais
de descarbonização", disse Deshnee Naidoo, vice-presidente executiva de Metais Básicos da Vale. "Nossos produtos de baixo carbono mostram que temos os ativos certos nas geografias certas e o conhecimento técnico para gerar valor de longo prazo para os negócios e a sociedade", completa ela.