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Mineração ocupa 1% da superfície do Pará

A mineração é umas das mais importantes formas de utilização da terra no Pará, ocupando 0,975% da...

A mineração é umas das mais importantes formas de utilização da terra no Pará, segundo relatório divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade ocupa 1.215 quilômetros quadrados, o que representa 0,975% da área total do estado. O extrativismo continua a ter grande representação na economia do Pará, com a mineração sendo a atividade de maior valor para o Produto Interno Bruto (PIB) do estado.

De acordo com dados do IBGE, florestas ocupam 72,9% do território paraense; os campos, por 54 mil km², representam 4,3%; as áreas urbanizadas ocupam 7,5%; as pastagens ficam com 15,2%, e a mineração menos de 1%.

As informações estão no Relatório sobre Cobertura e Uso da Terra no Estado do Pará, disponibilizado hoje pelo IBGE. O relatório traça um diagnóstico e faz uma análise do contexto atual do espaço geográfico paraense, assim como as tendências da ocupação dessa porção do território brasileiro.

Na utilização de terras do Pará, a mineração está representada pelos complexos industriais de minerais metálicos como ferro, cobre e níquel em Carajás; depósitos de bauxita na Mesorregião do Baixo Amazonas (município de Oriximiná) e na Mesorregião Nordeste (município de Paragominas).

A mineração de ouro está presente principalmente na bacia do rio Tapajós, na Mesorregião Sudoeste; minerais não metálicos representados por reservas de cal na Mesorregião Nordeste, por minas de calcário que ocorrem na Mesorregião Sudoeste e pela extração de areia distribuída na Mesorregião Metropolitana de Belém e na Mesorregião Nordeste.

O estudo apresenta os resultados do mapeamento a partir de um sistema de classificação que prevê cinco categorias de cobertura e uso da terra: áreas antrópicas não agrícolas (urbanas, mineração etc,); áreas antrópicas agrícolas; áreas de vegetação natural, água e outras áreas.

Outras importantes formas de utilização da terra no Pará são a silvicultura (cultivo de florestas plantadas), cujas maiores expressões espaciais localizam-se nos municípios de Goianésia do Pará, Paragominas e Dom Eliseu.

As áreas agrícolas representam 19,08% da área total do estado. Lavouras temporárias, quase sempre em associação com a pecuária e/ou extrativismo, se destacam no nordeste do estado, nos platôs de Santarém (soja) e no vale do baixo rio Tocantins e rio Pará.

Já as lavouras permanentes, como o dendê, pimenta-do-reino e coco, ocorrem notadamente também na Mesorregião Nordeste, enquanto o cacau predomina na região da Rodovia Transamazônica (BR-230), cuja área produtora é conhecida como Polo Cacaueiro da Transamazônica.

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