BIZARRO

BIZARRO: Arqueólogo explica possível origem de figuras do Atacama

Conheça o lado curioso e insólito da mineração e dos minerais: Mineradoras russos encontram rocha...

BIZARRO: Arqueólogo explica possível origem de figuras do Atacama

Mineradoras russos encontram rocha com 30 mil diamantes

Trabalhadores da mina russa de diamantes Udachnaya, da Alrosa, encontraram uma estranha rocha vermelha e verde de 30 milímetros que contém mais de 30 mil minúsculos diamantes. A rocha pode fornecer informações valiosas sobre como são formadas as pedras preciosas em condições naturais. A pedra tem uma concentração de diamantes 1 milhão de vezes maior do que o normal.

Após a análise da rocha com raios-X, os cientistas descobriram que os diamantes de dentro possuem um milímetro e são octaédrico em forma, semelhante a duas pirâmides grudadas na base. A coloração vermelha e verde vem de grandes cristais de granada, olivina e piroxênio.

"O mais emocionante para mim é que existem 30 mil pequeníssimos octaedros perfeitos e não um grande diamante," disse Larry Taylor, geólogo da Universidade de Tennessee. Ele apresentou os resultados na reunião anual do sindicato americano de geofísica.

A Rússia, maior produtor de diamantes do mundo, produziu mais de 33 milhões de quilates no ano passado. A estatal Alrosa é a maior produtora de diamantes do mundo, com 99% da produção da Rússia e 27% da produção global. As informações são da revista LiveScience.

‘Carvão' encontrado em meteorito sugere vida em Marte

A Nasa disse que o Veículo Explorador de Marte encontrou gás metano no planeta vermelho, o anúncio foi feito dia 22 de dezembro. Na mesma semana, um grupo de cientistas liderado por geólogos chineses descobriu uma substância orgânica, semelhante ao carvão, em um meteorito procedente de Marte. Ambas as descobertas levantam novamente o debate sobre a vida no planeta.

A descoberta, publicada na revista científica Meteoritics and Planetary Science, apresenta novas evidências sobre a possibilidade de existir algum tipo de atividade biológica no planeta vermelho.

Os investigadores encontraram vestígios de materiais orgânicos juntamente com elementos químicos como azoto, enxofre e fósforo, com estrutura semelhante à do carvão existente na Terra. Essas substâncias foram encontradas no meteorito Tissint, que deve ter se separado de Marte há 700 mil anos, após a colisão de um asteroide.

O Tissint caiu no Marrocos, em julho de 2011. Após meses de observação e análise dos fragmentos, um grupo internacional de cientistas determinou que era procedente de Marte.

O professor Philippe Gillet, co-autor do estudo e diretor do Earth and Planetary Sciences Laboratory na Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, disse que as descobertas reacenderam o debate sobre se houve vida em Marte.

“Nossas conclusões são de tal forma que eles vão reacender o debate sobre a possível existência de atividade biológica em Marte, pelo menos no passado", disse ele. As informações são do diário South China Morning Post.

Arqueólogo explica possível origem de figuras do Atacama

Nas encostas do deserto do Atacama, norte do Chile, está um dos grandes mistérios da humanidade. Existem aproximadamente 500 figuras feitas principalmente no primeiro milênio de nossa era. Elas medem entre 10 e 300 metros e estão entre as cidades de Antofagasta e Arica.

De acordo com o arqueólogo chileno Gonzalo Pimentel, que estuda esse tema desde 2008 a pedido da National Geographic, a maior parte delas foram feitas em meados do século XX, ao tirar terra de forma artesanal, enquanto se construíam caminhos para mineração e drenagem.

Segundo ele, trata-se de um tipo de arte rupestre vinculada às antigas rotas de caravanas que os viajantes deixavam como marca da sua passagem e a sua identidade. As criações eram elaboradas desenhando sobre o solo, seja tirando as pedras superficiais escuras para deixar a areia mais clara à vista ou amontoando-as com o objetivo de gerar um contraste que permitisse distinguir a figura do fundo, explicou.

A origem dos geoglifos estaria relacionada com a mesma motivação que leva os jovens de hoje em dia a fazerem grafites nos muros. Segundo o especialista, através dos desenhos representa-se a diversidade social e cultural de grupos humanos como os atacamenhos, tarapaquenhos, aymaras e alguns grupos quíchuas. As informações são do Diário Digital.