Metais pesados provocam mutações em caranguejos no litoral de São Paulo
Uma pesquisa realizada no Estado de São Paulo mostrou que a poluição tem afetado a vida dos caranguejos-uçá dos manguezais das cidades litorâneas. Alguns animais estão nascendo com má formações devido a grande quantidade de metais pesados encontrados em cinco cidades da região. Foram analisadas cinco áreas em cinco municípios litorâneos: Bertioga, Cubatão, São Vicente, Peruíbe, Iguape e Cananeia. Das áreas analisadas, foram encontrados chumbo e cobre nos sedimentos, além de cádmio e mercúrio.
Segundo especialistas, em Iguape, as fontes de metais pesados são os resíduos de mineração que vieram com o Rio Ribeira de Iguape. Já em São Vicente, as principais vias de contaminação seriam os lixões, como o Sambaiatuba, visto que, mesmo após desativados, podem continuar emitindo metais pesados por até 25 anos.
De acordo com os pesquisadores responsáveis, a contaminação do meio ambiente é proveniente do Polo Industrial de Cubatão, do Porto de Santos, e dos lixões da região. Segundo a pesquisa, o consumo desse caranguejo contaminado traz riscos à saúde. De acordo com o biólogo marinho Marcelo Pinheiro, quando esses metais pesados são consumidos, eles acumulam no corpo. As informações são do Portal G1.
As minas de diamante mais ricas do mundo
A mina de diamante de Jwaneng, em Botsuana, é a mina mais rica em diamantes do mundo por valor de diamantes recuperados. O nome da mina significa “lugar de pedras pequenas” e produz cerca de 9,3 milhões de toneladas de minério de kimberlito por ano em uma relação de 1,25 quilate de diamantes por tonelada.
A mina de Argyle, na Austrália, cobre uma área de 45 hectares, e a maioria dos diamantes são recuperados pela tubulação principal e em menor parte pelo depósito aluvial dos riachos de Smoke e Limestone. A mina de Argyle é especialmente famosa pela quantidade de diamantes rosas que são extraídos, além de extrair a maioria de seus diamantes do Lamproito, não do kimberlito, como a maioria das minas pelo mundo.
Os diamantes extraídos de Argyle são únicos, uma vez que são mais rígidos que outros diamantes extraídos pelo mundo. Isso se deve a sua estrutura atômica, na qual átomos são ligados em arranjos muito complexos e, cerca de 70% desses diamantes, ficam fluorescente quando iluminados com luz ultravioleta, dando um tom de azul único.
A mina de ouro mais profunda do mundo
Durante muitos anos, a mina de ouro em Savuka, na África do Sul, foi conhecida mundialmente como a mina mais profunda do mundo, com 3.777 metros. Mas em fevereiro de 2009, a mina de Mponeng, África do Sul, foi escavada a uma profundidade de 3.778 metros, tomando o título de mina mais profunda do mundo.
Uma mina com essa profundidade opera com temperaturas próximas a 55 graus centígrados, por isso a mina abriga diversas centrais elétricas, gerando um total de 76 MW para manter as condições de trabalho adequadas. Engenheiros de minas preveem que ainda será possível lavrar a 6 mil metros de profundidade.